Emoção: nosso Museu está eternizado em tatuagens

Dezenas de pessoas do nosso corpo social tem na pele uma tatuagem com o Museu Nacional/UFRJ. A maioria foi feita de 2018 para cá, tendo um número significativo pelo projeto voluntário Museu Na Pele. Nesta edição, trazemos algumas dessas histórias especiais.

Vamos começar este conteúdo pelos que estiveram à frente do Museu na Pele, um projeto de caráter emocional, onde foram tatuadas aproximadamente 80 pessoas de forma gratuita. A Beatriz Hörmanseder liderou, o Luís Berbert foi único tatuador responsável pelas tatuagens, e a Ivyn Souza foi convidada para apoiá-los na organização e no desenvolvimento. Com a doação de materiais como agulhas, tintas e biqueiras pela Electric Ink, foi possível realizar as tatuagens gratuitamente no estúdio. Iniciado em 9 de outubro de 2018, esse projeto precisou ser interrompido em 2020 com o início da pandemia.

Beatriz Marinho Hörmanseder
Beatriz é mestre em Geociências pelo MN/UFRJ e doutoranda em Biologia Animal pela UFES

“O projeto Museu na Pele surgiu em um momento de apoio entre estudantes de paleontologia e entomologia, onde levantamos a intenção de homenagear o Museu Nacional eternizando-o na pele. Todos os presentes aderiram à homenagem e dessa conversa casual surgiu a ideia de criar o projeto. Foi a minha sétima tatuagem. Quando vi o resultado, a sensação foi de conforto, de que poderia olhar pra ele sempre que sentisse saudade e relembrar tudo aquilo que ele me ensinou e que representa pra mim. Hoje, a sensação é de orgulho e responsabilidade. Sempre que me perguntam sobre a tatuagem eu faço questão de falar da importância científica, cultural, histórica e social que o Museu desempenha. Inicialmente, foi uma surpresa ver tantas pessoas aderirem, inclusive pessoas que nunca tinham feito uma tatuagem na vida. Fico feliz, pois compartilho com elas um amor imensurável não apenas pela estrutura física da instituição, mas por sua história e tudo que ela representa. O MN foi a instituição que me ensinou a ser a pesquisadora e profissional que sou hoje, foi e é um privilégio poder participar dessa história e manter sua memória viva até hoje.

Luís Berbert
Luís Berbert foi o único tatuador responsável pelas tatuagens do Museu na Pele

“Participar do projeto Museu na Pele foi uma das atividades mais significativas de toda minha carreira nesses 25 anos como tatuador. Receber o convite da Beatriz para participar dessa campanha foi algo difícil de acreditar, pois tenho uma relação afetiva muito grande com o Museu Nacional. Meu filho decidiu desde os 6 anos de idade que queria ser paleontólogo e sempre íamos no Museu. Inclusive, numa dessas visitas ele foi muito bem recebido pelo próprio Alexander Kellner, que ainda não era o diretor e os dois passaram um bom tempo conversando. Foram tantas pessoas tatuadas nesse projeto que perdi a conta. Nosso trabalho era de acolhimento de pessoas que perderam boa parte das suas vidas com o incêndio. As tatuagens do Museu foram um registro dessa memória afetiva estampada na pele. Destaco que o Museu Nacional tem um significado muito especial para mim, pois representa passado e presente, através de memórias e do Museu na Pele, mas também representa futuro, pois é onde meu filho quer estar quando se formar.”

Ivyn Lima-de-Sousa
Ivyn é doutoranda em Ciências Biológicas – Zoologia

Entrei no projeto Museu na Pele à convite da Beatriz Hormanseder que foi a fundadora, juntamente com Luis Berbert. O que me motivou foi a ideia de eternizar o lugar que tive certeza da carreira que queria seguir na vida. Assim que pisei no Museu Nacional eu entendi que meu caminho era realmente como professora e pesquisadora em Ciências Biológicas – Zoologia. É a minha segunda tatuagem, sendo uma montagem, entre o logotipo do Museu Nacional e a foto da janela do meu laboratório, com os tucanos apoiados no peitoril da janela. Era assim como ficavam todas as tardes, no laboratório que perdemos no incêndio. Quando vi finalizada, tive a certeza de que o Museu Nacional era pra sempre em mim, e não só como uma fase da vida acadêmica, mas como parte da minha própria história. Olhando hoje, sinto saudade eterna e muito orgulho de fazer parte da história do Museu Nacional. É muito gratificante ver que dezenas de pessoas aderiram a essa homenagem e sentir que, pra elas, o Museu Nacional não era só um ambiente de trabalho: era a casa de muitos, como também foi pra mim, porque me acolheu e mostrou que eu estava no caminho certo”.

A seguir, as pessoas que aderiram à iniciativa de tatuar o Museu Nacional/UFRJ, tanto pelo projeto voluntário Museu na Pele quanto se inspirando e tatuando por iniciativa própria:

Amanda Passos
Amanda é mestranda em Zoologia no Laboratório de Coleoptera, tendo iniciado no Museu em 2017 como estudante de iniciação científica

O Museu Nacional é o lugar que me ensinou a amar a ciência. Pelo Projeto Museu na Pele, fiz uma tatuagem simples, fui muito bem tratada no estúdio e fiquei satisfeita com o resultado. Quando fiz a tatuagem, eu era aluna de iniciação científica há 1 ano. Eu já considerava o Museu Nacional como minha segunda casa. Sempre que precisava ir ao laboratório, me sentia animada. Adorava desenvolver meu projeto, e estar no Museu me trazia um sentimento de orgulho. Eu já tinha algumas tatuagens, mas relacionadas a outros gostos pessoais. Ao ver o resultado, a lembrança mais positiva foi o nosso laboratório. Era um espaço muito prazeroso e tranquilo, com imagens de besouros, bancadas para estudos e montagem, vários livros. Eu tinha um afeto muito grande por aquele lugar. A sensação hoje ao olhar para a tatuagem é de orgulho de fazer parte do Museu Nacional, e gratidão por todas as oportunidades que me são concedidas, inclusive a de estar auxiliando na reconstrução da coleção de Coleoptera”.

André Souza
André é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do MN/UFRJ

A importância do Museu Nacional/UFRJ é particular para mim e também histórica, cultural e social do nosso país. Além disso, pelo fato de ter me acolhido bem como estudante de pós-graduação em antropologia social, desde o mestrado e agora no doutorado. Essa é a minha sexta tatuagem, tendo feito agora em julho de 2022.  O logotipo e a bricolagem, que fiz com a tatuadora Sara Jane, em Viçosa (MG) tem dois planos do crânio da Luzia, e conformou simbolicamente uma estética e me motivou positivamente a seguir com meus estudos e elaboração da escrita da tese. O Museu Nacional é uma segunda casa, nosso reduto, da ciência e da diversidade cultural”.

Barbara Gomes
Barbara é pesquisadora de pós-doutorado no Instituto de Medicina Social da Uerj

“Tatuei pelo projeto Museu na Pele a partir da mediação feita pela aluna de Geociências Beatriz Hörmanseder. Eu já tinha outras tatuagens na época, então a oportunidade de tatuar algo relacionado ao Museu Nacional não foi uma novidade, mas partiu de uma sensação urgente, depois do incêndio em 2018, de registrar a importância da instituição na minha vida acadêmica, profissional e pessoal. A lembrança mais positiva ao me deparar com o resultado foi de pensar que esse meu vínculo antigo com a UFRJ e o Museu Nacional não seria esquecido. Fiz a nova logo do Museu Nacional, com contornos simples e elegantes, em preto. A sensação que fica sempre que olho a tatuagem é de lembrança da minha trajetória e da importância da ciência brasileira. Para mim, o Museu Nacional significa trabalho, coletividade e excelência. Tenho enorme orgulho de ter participado por anos da comunidade científica e administrativa dessa instituição bicentenária“.

Camila Mattedi
Camila é mestre e doutora em Zoologia pelo Museu Nacional/UFRJ

“Eu mudei e abri mão de muita coisa para estudar no Museu, onde passei sete anos da minha vida. Impossível não sentir um carinho imenso por um lugar que me deu tanto. Tatuei pelo Projeto Museu na Pele e achei sensacional a oportunidade de fazer parte de um projeto que, em conjunto, alcançou tantas pessoas envolvidas com a instituição. Se tivesse tatuado sozinha da forma padrão não teria o mesmo significado. Nem cogitei não fazer quando fiquei sabendo do projeto. É uma ação muito significativa para quem tem uma relação íntima com o Museu. Tenho várias outras tatuagens, mas essa é especial. Quando fiz, ao ver o símbolo do Museu tatuado enquanto conversava sobre minha vivência na instituição me emocionou muito, mesmo tendo se passado quase um ano do incêndio. Olhando agora, o sentimento de pertencimento não muda. Morro de orgulho dessa tatuagem e do fato dela representar o Museu na minha vida”.

Cecília Pereira

“O Museu Nacional, para mim, é um lugar de muito aprendizado e gratidão pelas pessoas que conheci. Por conta desse carinho especial, resolvi preencher o formulário e fazer a tatuagem. Coincidentemente, o dia marcado para fazê-la foi no dia 2 de setembro de 2019. Foi bem tranquilo e o trabalho ficou bem feito. Enquanto trabalhava, o tatuador Luis Berbert, ia batendo um papo, querendo saber qual a ligação com o Museu, com muito carinho. Essa foi a minha primeira tatuagem. Quando cheguei em casa, meu sobrinho reconheceu o Palácio e disse que, assim que o Museu reabrir, ele quer visitar comigo. Algumas pessoas demonstram curiosidade e, quando explico, a maioria reconhece a importância do Museu e expressa também que gostaria de visitá-lo assim que for possível. Eternizei um dos meus lugares favoritos na minha pele”. Cecília é egressa do Programa de Pós Graduação em Botânica do Museu Nacional/UFRJ.

Igor Rodrigues
Igor é servidor do Museu, trabalhando na SAE

“Fiz a tatuagem junto ao projeto Museu na Pele, sendo uma experiência muito bacana. Pude conversar com outros colegas e compartilhar nossas memórias na instituição durante a sessão. Já tinha outras tatuagens, além de projetos para tatuagens futuras, algumas também com relação com o Museu e nosso trabalho. A principal motivação foi a catarse de todo o ocorrido. Fiz a tatuagem algum tempo depois do incêndio e de estar contribuindo com o resgate de acervos. Acredito que tenha sido uma maneira de somatizar, de maneira positiva, todos os sentimentos. A tatuagem é bem discreta, mas sempre me traz boas lembranças da instituição. Também é muito positivo quando há um reconhecimento e geralmente desencadeia boas conversas. Ao ver hoje a tatuagem do Museu, tenho um turbilhão de memórias positivas, das exposições, dos colegas, de todos os encontros e momentos que o Museu proporciona. Foi no Museu Nacional que iniciei minha vida acadêmica, que fiz boas e muito duradouras amizades. Para mim, o Museu Nacional é um lugar de formação, de desenvolvimento, mas também uma segunda casa”.

 

Julianna Freires
Julianna é gerente de Coleções Zoológicas do Departamento de Invertebrados

Eu já tinha outras tatuagens. Estava enfrentando uma perda e estava com uma tatuagem agendada para o feriado de 7 de Setembro. Nesse meio tempo, houve o incêndio. Ao longo dos dias que se seguiram, começamos a trocar mensagens de apoio e surgiram os comentários sobre como o Museu ainda estava vivo em todos nós e como fazíamos parte dele. Nada me pareceu mais apropriado do que deixar exposto na pele esse simbolismo e resolvi adicionar uma segunda tatuagem de luto. Não tatuei pelo projeto Museu na Pele. Foi emocionante pra mim e para a tatuadora. A perda era extremamente recente e ela se sentiu orgulhosa de poder deixar visível um símbolo tão carregado de significado. Quando vi o resultado, tive a lembrança de quando passei no doutorado e não conseguia acreditar que tinha conseguido. Hoje, a sensação continua sendo de perda e de que o processo de luto continua. Perdemos muito e existe um caminho longo de luta pela frente. O Museu Nacional/UFRJ tem a responsabilidade de manter vivo um legado”.

Luciana Carvalho
Luciana é vice-coordenadora do Núcleo de Resgate de Acervos e curadora da Coleção de Paleovertebrados do DGP

Aqui no Museu Nacional/UFRJ, cresci, formei uma família, amadureci e trabalho para um mundo melhor. Não tatuei pelo projeto Museu na Pele, porque na época estava difícil conseguir horários compatíveis com os meus compromissos na coordenação do Resgate. Então, acabei fazendo com um tatuador fora do Rio de Janeiro durante a participação em um congresso. É difícil descrever esse momento emocionante da realização da tatuagem. A minha história com o Museu Nacional começa em 1992, então, são 30 anos atuando de diferentes formas nesta instituição, onde fiz iniciação científica, mestrado, doutorado e passei em um concurso em 2008. O Museu Nacional é um pouco minha casa e aqui criei uma família e muitos amigos. Mesmo sem o incêndio seria natural ter uma tatuagem do Museu, mas talvez só fizesse quando me aposentasse, mas o incêndio acelerou isso. Naquele momento precisávamos mostrar o quanto esta instituição faz parte de nós. Já possuía outra tatuagem. E, quando vi o resultado, tive uma sensação de renascimento. Estávamos em um momento do Resgate que já tínhamos encontrado as coleções que sobreviveram e sabíamos que a instituição também ia sobreviver, então a sensação era de renascimento das cinzas, por isso tatuei a fênix carregando a logo do Museu Nacional. Ela representa uma parte da minha história e estará comigo para sempre”. 

Luciana Witovisk
Luciana Witovisk é professora do Departamento de Botânica. Créditos: Gisele Rhis e Marcos Gusmão

“O Museu Nacional é um dos maiores amores da minha vida. Eu já gostava de tatuagem, tinha duas, mas a tatuagem do Museu foi a primeira em local visível. Eu a fiz para ajudar a não deixá-lo cair no esquecimento. Esse era o meu medo na época. E deu certo: muita gente pergunta o que é essa tatuagem, em todos os lugares que eu vou, e isso é incrível. Quando a vi pela primeira vez, eu chorei de alegria, me deu mais força. É muito doido. É um símbolo de transformação, que vale para nós dois. Mesmo com o passar do tempo, ela ajuda a manter a coragem para a luta diária”.

Manoela Woitovicz
Manoela é bióloga e servidora técnica do Museu Nacional/UFRJ

“É a minha sétima tatuagem, sendo o símbolo do Museu e eu bastante sensibilizada após o evento do incêndio do Paço de São Cristóvão. Tatuei pelo projeto Museu na Pele. Foi uma ótima experiência, foi simples para me inscrever e para realizar o agendamento. O tatuador foi cuidadoso e atencioso, além de ser um excelente profissional.  Desde que eu soube da existência do Museu Nacional, quando estava na graduação no meu estado de origem, o Paraná, sonhei em estudar e depois em ser servidora na casa. Assim, meu histórico de amor pelo Museu já datava de muito antes do incidente. Achei pertinente marcar esse amor, colocando o Museu dentro de um “potinho” para mantê-lo a salvo, mesmo que simbolicamente, sendo uma ideia sugerida por minha irmã. Durante a realização da tatuagem, fiquei bastante emocionada. E quando vi o resultado, mais ainda, porque ela  foi feita fielmente ao que eu havia planejado. Hoje, ao olhar para ela, sinto eternizado em imagem o meu vínculo com o Museu Nacional. O Museu Nacional tem uma dimensão bastante significativa em minha vida, pois foi onde realizei meu doutorado e onde trabalho há quase 10 anos como servidora. É minha segunda casa e um dos principais motivos pelo qual me mudei para o Rio de Janeiro”.

 

Pedro Souza Dias
Pedro é professor do Departamento de Entomologia

“Essa é a minha primeira tatuagem, como se fosse um lembrete de um compromisso, porque o Museu Nacional é mais do que um trabalho, é uma causa. E a tattoo me lembra isso constantemente. Tatuei fora do projeto. O que me motivou a tatuar foi o impacto que o incêndio teve em mim e o contexto de meu ingresso no Museu Nacional: eu tinha acabado de passar no concurso e meu primeiro dia de trabalho foi o dia posterior ao incêndio, 3 de setembro de 2018, Dia do Biólogo”. Pedro é professor do Departamento de Entomologia.

 

Regina Dantas
Regina é historiadora do Museu Nacional/UFRJ

“O Museu Nacional é responsável por minha trajetória acadêmica, minha estabilidade financeira, emocional, o espaço infinito das ciências no Brasil… Enfim, faz parte de meu cotidiano, sendo pesquisado e popularizado enquanto eu estiver lúcida. Tatuei em janeiro de 2019, procurando os serviços de uma tatuadora mulher e encontrei em um shopping no Rio. Foi inesquecível, porque tanto ela quanto as demais pessoas da equipe ficaram muito emocionadas quando eu disse que se tratava do Museu Nacional. Choramos abraçadas, pois ela entendeu o significado de tatuar a instituição Museu Nacional.  Essa é a minha segunda tatuagem, sendo muito emocionante, pois tive a certeza de que o Museu Nacional estava vivo, em meu corpo, comigo. Eu sorria e chorava, ao mesmo tempo, mas todas que estavam ao meu redor, olhando a tatuagem, também estavam chorando emocionadas e impactadas pelo trágico incêndio. Ao olhar para essa tatuagem hoje, sinto que carrego a amada instituição comigo para onde eu for… Inevitavelmente, lembro-me da situação atual de sua envolvente reconstrução”.

Thamara Zacca
Thamara é professora do Departamento de Entomologia

“O Museu Nacional para mim significa resiliência e esperança. Eu já tinha outras tatuagens e todas elas com algum significado importante na minha vida. Quando fui chamada para assumir a posição de docente no Museu, eu não tive dúvidas de que eu queria eternizar aquele momento na forma de uma tatuagem, especialmente considerando todo o contexto em que fui chamada após o incêndio. Um dos meus sonhos de vida era poder me estabelecer em uma instituição onde eu pudesse continuar trabalhando com coleções biológicas. E, mais especificamente, com coleções de borboletas e mariposas, algo que venho trabalhando desde quando comecei a minha graduação em Ciências Biológicas na Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia. No Brasil, infelizmente, ainda há poucos lugares que possibilitariam a concretização deste sonho e um deles é o Museu Nacional. Lembro de ter me emocionado muito ao ver o resultado final. Além de tatuar a logo do Museu Nacional, eu quis incluir algumas das espécies de borboletas e mariposas brasileiras que estão entre as minhas favoritas. Assim, eu poderia reunir todo amor pela minha profissão em uma única tatuagem. Cada vez que olho para ela surge uma mistura de sentimentos. Algumas vezes, me sinto assustada pela grandiosidade da missão que tenho daqui para frente. Mas, na maior parte do tempo, olhar para essa tatuagem me dá forças para continuar acreditando nos meus sonhos e que, mesmo diante das adversidades, tudo é possível. Um dos meus sonhos é ver daqui a 10-20 anos, uma grande coleção de borboletas e mariposas novamente no Museu Nacional. Uma coleção acessível para estudantes e pesquisadores e que viabilize as suas pesquisas nos mais diversos temas, podendo contribuir para uma melhor compreensão da rica biodiversidade de lepidópteros no nosso país e, mais especificamente, do Estado do Rio de Janeiro”.

 

Saiba mais:

Acesse o Instagram do projeto @museunapele.

 

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