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Pra contemplar: conheça as dicas dos nossos colegas de trabalho

Você é do tipo que prefere contemplar paisagens ou focar seus olhos nos detalhes de uma exposição? As recomendações de entretenimento do nosso corpo social, nesta edição, são um convite para a contemplação em diferentes possibilidades. Tem trilhas, pracinha charmosa, mureta e museus no Rio de Janeiro e em Niterói. Confira e avalie quando você irá aproveitá-las também nos seus momentos de lazer.

 

IGOR RODRIGUES RECOMENDA: Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC)

Igor da Seção de Assistência ao Ensino (SAE) e MAC. Foto: Diogo Vasconcellos

Embora tenham dezenas de opções de passeios culturais na cidade do Rio de Janeiro, minha recomendação é um museu diferente e que chama atenção. O MAC, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, é uma obra de Oscar Niemeyer, o que já faz do prédio uma peça de exposição e um dos principais cartões-postais da cidade. O MAC faz parte do Caminho Niemeyer, um conjunto de obras arquitetônicas do município que se estende do Centro até a Praia de Charitas, ficando também o convite para conhecer todas as obras do projeto. Construído na forma de “disco voador” ou “cálice”, como a imaginação preferir, o prédio abriga diversas exposições de arte contemporânea, além de um bistrô com horário de funcionamento independente do museu. O museu funciona das 11h às 16h, de terça a domingo, o preço dos ingressos é R$12 inteira e R$6 meia-entrada, porém estudantes da rede pública do Ensino Médio, crianças de até 7 anos, pessoas com deficiência, moradoras ou nascidas em Niterói, com apresentação do comprovante, têm gratuidade. Um detalhe interessante: também ganha esse benefício quem chegar de bicicleta, segundo informações do site. E, na quarta-feira, a entrada é gratuita para todo mundo. Além do museu, o pátio com um espelho d’água é aberto ao público diariamente, das 9h às 18h de onde se pode apreciar uma vista panorâmica da cidade de Niterói, com destaque para a Ilha de Boa-Viagem e do Rio de Janeiro. O local não possui estacionamento, mas é possível estacionar nas ruas próximas. Vale lembrar que o uso de máscara é obrigatório durante todo o passeio, e que a capacidade do museu foi reduzida por medida de segurança, podendo permanecer em seu interior apenas 50 visitantes ao mesmo tempo.

 

IRENE CARDOSO RECOMENDA: Forte Duque de Caxias, no Leme

Professora Irene do Departamento de Invertebrados e vista do Forte

Uma boa dica de passeio ao ar livre, em contato com a natureza, é a caminhada até o Forte Duque de Caxias, que fica em cima da Pedra do Leme. A fortaleza fica na Área de Proteção Ambiental do Leme (APA) do Leme, então o passeio é cercado pela Mata Atlântica e é muito comum encontrar micos e pássaros no caminho. A subida é uma estrada de paralelepípedos pela mata, uma caminhada sombreada, fácil e tranquila, que dura de 20 a 30 minutos, mesmo para quem tem criança pequena. Lá de cima a vista é espetacular! Contempla-se o Pão de Açúcar de diferentes ângulos, o Cristo Redentor, a Praia de Copacabana, a entrada da Baía de Guanabara, as praias oceânicas de Niterói e muito mais… A entrada é gratuita e o local é bastante seguro, pois é área do Exército. Leve sua garrafinha d’água porque não há vendas no local. As visitas ao Forte Duque de Caxias, também conhecido como Forte do Leme, ocorrem de terça a domingo, das 9h30 às 16h.

 

LEANDRA DE OLIVEIRA RECOMENDA: Praça Edmundo Rego e arredores, no Grajaú

Leandra da Biblioteca e a charmosa praça

Aproveitando o momento de flexibilização, compartilho com vocês um dos meus passeios preferidos de domingo com a família ou amigos: a praça Edmundo Rego, no Grajaú. Lá tem parquinho para as crianças e diversão para os adultos. É um ambiente familiar onde sempre está acontecendo alguma coisa. Pode ser um festival cultural, food truck, feira de orgânicos ou de artesanato. O bairro é um dos mais arborizados da Zona Norte, ainda conservando a atmosfera de cidade do interior, provavelmente por ser um dos poucos bairros planejados do Rio de Janeiro. Te convido a entrar na igreja que fica praça, sem compromisso, só para admirar a obra do homem. Ela possui lindos painéis afrescos pintados na nave da igreja, que são da década de 50, e nos faz lembrar muito Di Cavalcanti. Já que está no bairro, você também pode caminhar até a Reserva Florestal do Grajaú. É bem pertinho! Minha sugestão para chegar até lá é seguir o caminho pela escadaria da Rua Itabaiana, que acabou de passar por uma renovação e ficou bem bacana. A reserva é perfeita para relaxar, fazer piquenique ou trilhas. Tenho certeza que você vai gostar. Para concluir o passeio, nada como um gostoso almoço de domingo. O bairro tem excelentes restaurantes para todos os tipos de gosto ou bolso. Alguns são bastante famosos, como: os pastéis do Bar do Adão, o joelho de porco do Enchendo Linguiça, o jiló fora da curva do Santo Remédio, o galeto do Boteco Gato Preto e os steaks da hamburgueria artesanal Tártaros. Isso citando apenas alguns. De suvenir, que tal levar para casa uns brownies e pães artesanais do Dr. Brownie?! Para quem conhece o bairro, vale a pena voltar, se não conhece, você não sabe o que está perdendo. Venha conferir!

 

MARIAH MARTINS RECOMENDA: trilha da Pedra Bonita, em São Conrado

Mariah do Gabinete da Direção e a paisagem a partir Pedra Bonita

Minha indicação é a trilha da Pedra Bonita, em São Conrado. Considero essa trilha o melhor “custo-benefício” em termos de caminho e vista, porque a caminhada dura cerca de 30 minutos, com uma intensidade moderada, mas a vista é espetacular. De frente, a Pedra da Gávea, do lado direito, o litoral da Zona Oeste, e, do lado esquerdo, o litoral da Zona Sul. Além disso, é possível aproveitar também a vista da Rampa de Voo Livre, que fica próxima do início da trilha. É recomendável ir pela manhã, buscando um  clima mais fresco, assim como em dias que não tenha previsão de chuva. A trilha é bem sinalizada e o percurso é fácil. Para chegar, basta seguir pela Estrada das Canoas a placa para a Rampa de Voo Livre. Há área de estacionamento, mas não é muito extensa.

 

PAULA AZEVEDO RECOMENDA: Mureta de Jurujuba, em Niterói

Paula do Setor de Etnologia e vista a partir da Mureta de Jurujuba. Foto: Luisa Mascarenhas

Todo carioca já ouviu falar na Mureta da Urca, mas vocês já conhecem a Mureta de Jurujuba? Ela fica localizada na Praia de Jurujuba, em Niterói. Para quem não conhece a cidade, já adianto que o caminho por si só é lindo, ao atravessar a ponte Rio-Niterói sem o estresse do trânsito, passar pelas praias de Icaraí, São Francisco, Charitas e seguir até o destino. Lá encontramos uma vista linda à beira do mar. É excelente pra quem quer comer um peixe fresquinho e fugir da agitação do Rio. Uma tia simpática empresta cadeiras de praia, mas sempre tem um banquinho amigo para relaxar olhando a vista. Se quiser aproveitar bem o dia, dê uma passada em Itacoatiara, tome um bom banho de mar e reserve o fim de tarde para ir à Mureta ver o pôr do sol.

 

THAÍS MAYUMI RECOMENDA: Museu do Açude, no Alto da Boa Vista

Thaís da Seção de Museologia (SEMU) e trecho do jardim com a mansão

Como boa museóloga, minha recomendação de passeio é em um dos meus museus preferidos do Rio de Janeiro. Localizado em meio à Floresta da Tijuca, no Alto da Boa Vista, o Museu do Açude foi a casa de veraneio do Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968) antes de se tornar um museu de arte. É um museu irmão da Chácara do Céu, em Santa Teresa, formando os Museus Castro Maya administrados pelo IBRAM. Entre seus espaços, a casa principal do Museu do Açude abriga exposições de artes aplicadas, mobiliários, matrizes de litografias, azulejaria e uma coleção de arte oriental. As próprias construções neocoloniais que compõem a mansão também são uma atração, que inclusive já foram até cenário de filmes e novelas, como Roque Santeiro. Mas, para mim, a grande jóia desse museu é seu Espaço de Instalações Permanentes: um circuito museológico ao ar livre com obras de artistas brasileiros contemporâneos como Hélio Oiticica, Ana Maria Maiolino, Waltercio Caldas e Lygia Pape. Caminhando pelos jardins e trilhas, que parecem esbarrar nos limites do Parque da Tijuca, encontramos obras monumentais como o penetrável Magic Square Nº 5, de Hélio Oiticica e a obra Passarela do artista Eduardo Coimbra, em que o visitante tem a oportunidade de adentrar a natureza e a arte de maneira integrada. Para visitar, certamente a melhor forma de chegar é de carro, e o estacionamento é gratuito, Uber ou táxi. De transporte público, é necessário pegar um ônibus até o Alto da Boa Vista, descer em frente ao Corpo de Bombeiros e caminhar cerca de 10 minutos pela Estrada do Açude. Mas vale o esforço, porque é uma experiência única no Rio de Janeiro!

 

Você também tem uma recomendação de entretenimento? Os servidores técnicos, docentes, estudantes e trabalhadores terceirizados do Museu Nacional/UFRJ podem nos enviar por e-mail, informando seu vínculo com a instituição até o dia 10/12/2021: imprensa@mn.ufrj.br.

 

 

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