O Museu Nacional/UFRJ está com três novos servidores docentes, que se apresentam nesta edição. Para esses depoimentos, eles responderam a uma breve entrevista: Como você espera somar ao Museu Nacional/UFRJ? Conte uma curiosidade sobre você. Qual filme, livro ou viagem mais te marcou e o motivo. Eles acabam de assumir seus postos nos departamentos de Antropologia, Geologia e Paleontologia, e Vertebrados. Conheça agora seus novos colegas.
Daniel Sedorko, professor do Departamento de Geologia e Paleontologia
Contribuirei com todas as atividades do Museu Nacional, da curadoria à pesquisa e divulgação, com enfoque nas áreas de Paleontologia de Invertebrados e Icnologia. Uma curiosidade sobre mim é que recentemente comecei a pesquisar sobre a história da aviação e isso subitamente virou um hobby. Até cogitei virar piloto no futuro! E um livro inesquecível foi “O Guia dos Mochileiros das Galáxias”, por unir ficção científica e humor, e uma viagem inesquecível foi uma visita que fiz ao Grand Canyon. O lugar é de tirar o fôlego, tanto pela beleza e também porque para se chegar lá é caminhando.
Lucas Antonio da Silva, professor do Departamento de Antropologia
Espero contribuir para o Museu Nacional a partir de minha experiência como arqueólogo e etnógrafo. Por ser professor do Departamento de Antropologia, entendo que o diálogo entre a arqueologia e a antropologia pode possibilitar um avanço significativo na compreensão da sociedade brasileira do passado e do presente. Gosto muito de ler. Sou admirador e seguidor do Materialismo Histórico e Dialético, portanto, compreendo que a maneira mais consistente e correta de entender a sociedade e seus desdobramentos é a partir da materialidade. Nesse sentido, a minha formação como arqueólogo e meus estudos particulares das obras de materialistas – especialmente da primeira metade do século XX – acabam por influenciar meu modo de ser e pensar. A viagem mais inesquecível que fiz foi durante meu estágio de doutoramento – doutorado sanduíche, PDSE-CAPES. Morei por sete meses em Santiago de Compostela, na Espanha. Lá fiz amizades marcantes e conheci inúmeros lugares incríveis. Além da diversidade cultural e material, já que sou arqueólogo, as múltiplas paisagens da Espanha, especialmente as montanhas, marcaram para sempre minha vida.
Renata Stopiglia, professora do Departamento de Vertebrados
Minha relação com o Museu Nacional teve início em 2004, como aprendiz de taxonomista na Ornitologia. Desde lá se vão 18 anos de uma relação construída com amor e dedicação, de ambos os lados. Em 2022 essa relação atinge a sua maturidade, quando então venho para entregar ao Museu Nacional o melhor de mim mesma, em todos os aspectos, no auge da minha vida adulta. Sou a única mulher docente e curadora do Departamento de Vertebrados e a primeira mulher em 100 anos, desde Emilie Snethlage, na curadoria da coleção ornitológica. Meu pós-doutorado em Paris, França, durante os anos de 2017 e 2018 foi uma viagem inesquecível, devido às delícias e desafios vividos.