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Resultado da consulta para a Direção do Museu Nacional/UFRJ no quadriênio 2026-2030

Por Alexander W. A. Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ. 

Na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, na 1265a Sessão da Egrégia Congregação do Museu Nacional/UFRJ, foi homologado o resultado da Consulta à Comunidade do Museu Nacional/UFRJ para indicação de Diretor(a) e seu Substituto(a) Eventual para o quadriênio 2026-2030. Duas chapas se apresentaram: Dialógica, com os professores Mariângela Menezes e Fabiano Faulstich, como candidata à diretora e vice-diretor, e Construindo o Futuro, com os professores Ronaldo Fernandes e Juliana Manso Sayão, como candidato à diretor e vice-diretora, respectivamente. 

A professora Juliana Sayão e o professor Ronaldo Fernandes no Museu Nacional/UFRJ

Em tradição iniciada por mim no pleito de 2017, visando dar transparência ao processo, ambas as chapas apresentaram a equipe com a qual pretendiam administrar a instituição pelos próximos quatro anos, a partir de 2 de fevereiro de 2026. Após a homologação do resultado da consulta pela Egrégia Congregação da nossa instituição, o resultado é encaminhado para a Reitoria. Como todos sabem, é facultado ao reitor a indicação do cargo de diretor(a) e vice-diretor(a) do Museu, que geralmente segue o resultado expresso, de forma soberana e democrática, pelo corpo social da instituição. 

 A chapa vencedora foi a Construindo o Futuro, recaindo sobre os professores Ronaldo e Juliana a enorme responsabilidade de conduzir o Museu nos próximos anos, quando existe a expectativa de uma abertura permanente de sua área expositiva situada no Paço de São Cristóvão. Não será uma tarefa fácil.  

Eleições — ou consultas — são processos que às vezes despertam fortes emoções. A disputa de ideias é extremamente válida e salutar, sendo um dos pontos mais interessantes no sistema universitário. No que pese essa observação, como muitos sabem, procurei defender a proposta de uma chapa única para esse pleito. Minha preocupação era a de, neste momento ainda muito frágil por qual passa a instituição em sua reconstrução, procurar evitar divisões e embates internos, o que revelou não ser possível. Talvez sejam os sinais dos tempos.  

 A evolução da reconstrução só é possível com união 

No entanto, agora que o pleito foi encerrado para o Museu Nacional/UFRJ, tendo sido o resultado homologado de forma definitiva em nossa Congregação, temos que procurar mitigar eventuais diferenças surgidas durante os debates dessa consulta. Agora é momento de pacificação, sendo fundamental a união de todos para o bem do Museu. As sequelas do incêndio de 2 de setembro de 2018 ainda estão presentes e necessitam muito trabalho para poderem ser superadas. 

Finalizo parabenizando os integrantes das duas chapas, bem como todos que, com o seu voto, participaram da consulta. Um especial reconhecimento deve ser dado à Comissão de Consulta, que conduziu com seriedade e imparcialidade o processo. 

Renata Menezes, João Wagner, Ronaldo Fernandes, Wagner Martins, Juliana Sayão, Thaís Mayumi e Paulo Passos

Finalizo desejando sorte, determinação e êxito aos professores Ronaldo e Juliana, juntamente com os demais integrantes de sua chapa: João Wagner (Diretoria Adjunta Técnico-Científica), Renata Menezes (Diretoria Adjunta de Ensino), Wagner Martins (Diretoria Adjunto Administrativa), Thais Mayumi Pinheiro (Diretoria Adjunta Integração Museu e Sociedade) e Paulo Passos (Diretoria Adjunta de Coleções).  

Eles devem ter todo apoio do corpo social da instituição para uma gestão voltada à evolução da reconstrução do Museu Nacional/UFRJ de forma plena e à consolidação de seu futuro. 

Como dizemos: o Museu Nacional VIVE! 

  

Palavra da Direção, artigo de opinião publicado no Harpia Nº 34, outubro de 2025. 

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