Quer uma sugestão de entretenimento para seus momentos de folga? Confira nesta edição cinco recomendações de integrantes do Museu Nacional/UFRJ. Temos filme, documentário, álbum musical e passeio em parque paleontológico. Divirta-se!
ALEXANDRE DE ALMEIDA RECOMENDA: Arte com areia (‘sand art’)
Desde criança que eu sempre achei lindo aquelas garrafinhas com areia colorida que é muito comum no artesanato nordestino. Porém, há alguns anos, eu conheci através do Youtube mais uma forma de fazer arte com a areia: o termo adotado em inglês é “sand art”, e talvez muitos de vocês já conheçam. Este tipo de arte consiste em criar imagens com a areia em uma superfície plana, usando basicamente as mãos. A melhor forma de entender o que estou tentando explicar é assistindo a um vídeo. então eu vou sugerir um da Charlene Lanzel que pode ser visualizado nesse link. Ela é maravilhosa, mas não é a única a fazer esse tipo de arte. Há também o albanês Fatmir Mura, igualmente talentoso. E, claro, Kseniya Simonova, com milhões de visualizações no Youtube, além de outros. Procurei por alguém do Brasil que fizesse esse tipo de arte e que também tivesse vídeos no YouTube, mas infelizmente não encontrei nas minhas buscas… Se alguém souber, vou adorar assistir também.
CLAUDIA BARBIERI RECOMENDA: Parque Paleontológico de São José de Itaboraí
A minha dica, para quem gosta de ar livre, é a visita ao Parque Paleontológico de São José de Itaboraí. A área já pertenceu à Companhia Nacional de Cimento Mauá pela abundância de calcário, e esse material foi usado na construção da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e do Estádio Mário Filho (Maracanã). A fábrica foi visitada por grandes personalidades, incluindo alguns presidentes da república, sendo considerada uma das experiências mais bem-sucedidas de fabricação de cimento no país. No Parque já foram descobertos fósseis de diversos mamíferos, gastrópodes, répteis e anfíbios, registrando a primeira irradiação dos mamíferos após a extinção dos dinossauros. O Parque conta com um centro de recepção de visitantes e várias trilhas. O Parque é lindo e merece ser visitado! Fica a dica! O endereço é Rua José de Almeida, s/n – São José, Itaboraí, RJ e mais informações estão disponíveis no site: https://www.ppsji.itaborai.rj.gov.br/.
FERNANDA LIMA RECOMENDA: ‘O Menino que Descobriu o Vento’
Gosto muito de assistir a filmes na Netflix, um hábito que se intensificou com o período de pandemia. Venho hoje compartilhar uma produção nigeriana intitulada “O Menino que Descobriu o Vento”, que me chamou muito a atenção. No enredo, uma aldeia, em Malawi, na África, sofre com inundações que afetam o plantio de grãos na região, provocando um cenário de fome e escassez. Neste contexto, um jovem encontra nos livros de Ciências de uma biblioteca da escola o que pode ser a solução para os problemas enfrentados na sua comunidade. O filme retrata, de maneira sensível e comovente, o caráter transformador promovido pelos livros, pelo acesso à educação. Leitura crítica e social, o potencial criativo humano, a ciência, a leitura e a importância da escola na sociedade são elementos abordados pelo filme, que o tornam tão fascinante quanto provocador. Se você gosta dessas temáticas, corre lá que vale muito a pena.
MARINA BENTO RECOMENDA: o documentário ‘Prehistoric Planet’
“Planeta Terra, 66 milhões de anos atrás. Os céus estão repletos de gigantes voadores, répteis monstruosos patrulham as profundezas dos oceanos e, na Terra, dinossauros enfrentam a luta pela sobrevivência”. Só de ter o privilégio de ouvir essas palavras na voz de Sir. David Attenborough, já é puro deleite. E essa narração luxuosa como pano de fundo de um documentário baseado nas pesquisas paleontológicas mais recentes, feito com o que há de mais avançado em termos de computação gráfica, é deleite em dose tripla! Falo de “Prehistoric Planet”, nova série-documentário da BBC, disponível na Apple TV. São cinco episódios que nos fazem viajar no tempo até o período Cretáceo, onde dinossauros e outros animais, de um realismo impressionante, interagem em diversos ambientes. E o Museu Nacional/UFRJ está representado! O único dinossauro brasileiro retratado na série é o Austroposeidon magnificus, um titanossauro de 25m, descrito em 2016 por pesquisadores da nossa instituição. Imperdível do início ao fim!
MURILO BASTOS RECOMENDA: ‘Teresa Cristina Canta Cartola’
Logo ao lado do nosso Museu Nacional/UFRJ, bem próximo do Campus de Pesquisa e Ensino, encontra-se a Mangueira, local de moradia e inspiração de um dos maiores compositores do samba de todos os tempos, o grande mestre Cartola. Sua música sempre foi importante em minha vida e, vira e mexe, me encontro cantarolando suas canções quando estou no novo Campus do Museu Nacional. Gostaria então de recomendar aos meus colegas daqui as músicas de Cartola. Para isso, sugiro escutar não apenas as versões originais, mas as interpretadas pela cantora Teresa Cristina. É possível escutar o álbum “Teresa Cristina Canta Cartola” na íntegra tanto pelo Youtube como Spotify. Não podemos esquecer que diversas outras ilustres vozes deram vida às canções de Cartola, mas tenho para mim que o tom doce e melancólico da voz de Teresa Cristina, acompanhado do belíssimo arranjo do violão de Carlinhos Sete Cordas, faz jus à obra do mestre.
Você também tem uma recomendação de entretenimento?
Os servidores técnicos, docentes, estudantes e trabalhadores terceirizados do Museu Nacional/UFRJ podem nos enviar por e-mail, informando seu vínculo com a instituição. Participe: imprensa@mn.ufrj.br.