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Diretoria do Museu Nacional/UFRJ e Presidência da SAMN realizam Posse Festiva

Nosso corpo social e parceiros se reuniram na tarde de 6 de maio para as Cerimônias de Posse Festiva nos cargos de Direção do Museu Nacional/UFRJ e Presidência da SAMN. Todos foram recepcionados com uma mostra, apresentando uma seleção de peças  recebidas em decorrência da  campanha Recompõe, com destaque para o exemplar de tigre-de-bengala taxidermizado. Acompanhe a cobertura a seguir:

Um dos momentos emocionantes da confraternização foi ouvir a música “Tudo Novo de Novo” pelo músico, luthier e bombeiro Davi Lopes, protagonista do documentário “Fênix: O Voo de Davi”. Ele tocou no violão que ele confeccionou a partir de madeira queimada do Paço de São Cristóvão.

Os professores Alexander Kellner e Andrea Costa já haviam assumido oficialmente seus cargos de diretor e vice-diretora do Museu, no início deste ano,  com as presenças somente da equipe da nova Diretoria. Da mesma forma, os professores Mariângela Menezes e Fabiano Faulstich. Mas, neste atual estágio da pandemia de Covid-19, com as pessoas imunizadas com as três doses da vacina, foi considerado  mais seguro para realizarmos a Cerimônia presencial, com o corpo social reunido.  Ela contou com a presença do vice reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, e da coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura/UFRJ, Tatiana Roque, sendo apresentada pela chefe do Núcleo de Comunicação e Eventos do Museu Nacional/UFRJ (NUCE), Gabriela Evangelista. E contamos com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para garantir a acessibilidade.

Resumo dos discursos da Direção do Museu Nacional/UFRJ
O diretor Alexander Kellner e a vice-diretora Andrea Costa. Foto: Felipe Cohen

Em seu discurso, o diretor Alexander Kellner transmitiu as perspectivas e agradeceu aos diferentes parceiros do Brasil e do exterior, essenciais neste período de reconstrução, assim como o corpo social. Ele ressaltou que estamos virando a página, à frente de uma grande oportunidade, que não queríamos, mas estamos reconstruindo um museu que possa inspirar outras instituições museais. “Um museu de história natural e antropologia inovador, sustentável e acessível, promovendo a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, nos convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca e, ao mesmo tempo, que nos leve a sonhar. Temos a oportunidade de mostrar ao mundo o que uma colaboração envolvendo diversas instituições pode realizar no campo da cultura e na democratização do conhecimento científico”, trecho do discurso. Ele falou também sobre a recomposição do acervo por meio da campanha Recompõe.

Já a vice-diretora, Andrea Costa, descreveu que tem uma história de amor, admiração e respeito pelo Museu Nacional/UFRJ, iniciada quando ela estava na iniciação científica. Ela chamou a atenção para a série publicada aos sábados nas nossas redes sociais: Diretores do Museu Nacional. “Temos muito o que comemorar, uma vez que as diretorias que aqui passaram ajudaram a construir um dos maiores museus de história natural e antropologia da América Latina. Assim como eles, nós também fazemos parte dessa história. No entanto, as circunstâncias do nosso tempo nos levaram a viver o pior de todos os momentos, mas aqui estamos”, disse durante sua apresentação. Ela explicou que a Direção está setorizada, trabalhando com equipes alinhadas e comprometidas não apenas para a reconstrução institucional, mas com a vida diária das atividades de ensino, pesquisa, extensão, além das rotinas administrativas. Cada um de nós, e todos, fazemos a diferença e também fazemos a história. Tão importante quanto o Museu ser uma grande instituição é ser parte da grande UFRJ, que juntos somos superlativos. Falando em história, todos os nossos patrocinadores e apoiadores fazem parte dessa história e nos dá a dimensão da grandeza e do desafio que partilhamos e que teremos sucesso com um trabalho em conjunto. Espero contribuir à altura da grandeza dessa instituição”, finaliza o discurso.

Trecho do discurso da presidente da SAMN
O ex-presidente da SAMN, Luiz Fernando, e a atual presidente, Mariângela Menezes
O ex-presidente da SAMN Luiz Fernando Dias Duarte e a atual presidente Mariângela Menezes. Foto: Felipe Cohen

A presidente da Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN), professora Mariângela Menezes, destacou no seu discurso: “Me sinto muito honrada e assustada diante do crescimento da SAMN porque nos recai a responsabilidade de mantermos a identidade e o protagonismo que a SAMN até agora alcançou. E mais: queremos alçar voos muito mais elevados! Queremos fazer muito mais, no sentido de expandir e solidificar ainda mais a SAMN, de mãos dadas com o Museu Nacional/UFRJ, tanto no processo de reconstrução quanto no processo de manutenção da casa. Vamos nos manter juntos nessa trilha. E eu só tenho a agradecer pela oportunidade, esperando de fato, em nome da nova Diretoria da SAMN, reiterar o nosso apoio para servirmos prioritariamente às atividades do Museu Nacional no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão nos campos das ciências naturais e antropologia”.

Parcerias sólidas na nossa reconstrução

Estiveram presentes representantes de diferentes instituições parceiras, tendo alguns tendo oportunidade para discursar, assim como alguns servidores da casa. A chefe da Seção de Museologia do Museu Nacional/UFRJ (SEMU), Thaís Mayumi, apresentou os quatro circuitos expositivos.

Mostra recebeu o corpo social na Posse Festiva. Foto: Felipe Cohen

A gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive, Lucia Basto, passou um panorama sobre a evolução das parcerias e das ações deste período de reconstrução, contando com o Comitê Executivo, o Comitê Institucional e o Grupo de Trabalho de Segurança e Sustentabilidade. Durante sua apresentação explicou também que o interior do Paço de São Cristóvão está sendo trabalhado de forma integrada a partir do tripé: arquitetura, museografia e conteúdo. Ela apresentou o vídeo sobre o andamento das principais obras e atividades, que você pode assistir a seguir:

Tigre-de-bengala e a campanha Recompõe
Mostra para o corpo social com peças da campanha Recompõe, durante a Posse Festiva. Foto: Felipe Cohen

O exemplar de tigre-de-bengala exposto durante a Posse Festiva é uma conquista da campanha Recompõe, voltada para a recomposição do acervo do nosso museu de história natural e antropologia. Trata-se de uma doação da empresária Martha Campos de Castilho, que também doou outros 18 espécimes taxidermizados do acervo de mamíferos herdados do pai dela. O tigre foi capturado na Índia em 1969, tendo aproximadamente 230 centímetros de comprimento e 165 centímetros de altura. Ele apresenta uma pelagem incomum, com listras bem finas e em bom estado de conservação. A Recompõe busca sensibilizar museus, instituições de pesquisa, diferentes coletividades representativas da nossa sociedade e colecionadores de todo o mundo a doarem peças originais.

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Campanha Recompõe

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