Fotografias documental e artística, gravuras, pinturas, ilustrações, poesias, crônicas e relatos buscaram situar o Museu Nacional/UFRJ como espaço de pesquisa e de memória no concurso artístico-cultural “Museu em Nós: Pontes e (des)dOBRAmentos”. Concebido e realizado pela Associação de Pós-Graduandos da UFRJ (APG), contou com a parceria do Diretório Central dos Estudantes Mário Prata, da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e do Coletivo de Representantes Discentes do Museu Nacional, e o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PR5) e do Museu Nacional/UFRJ. As inscrições de trabalhos foram voltadas para os estudantes da Universidade e o resultado foi apresentado na manhã de 16 de julho, durante o Festival do Conhecimento. Leia a nossa cobertura, e você poderá assistir à íntegra da transmissão no link que colocamos no final desta matéria. No site dedicado tem todas as obras inscritas com uma breve descrição sobre cada uma delas.
“Estou muito feliz de termos conseguido a participação de pessoas com essas obras lindíssimas e me emocionei durante a transmissão. Todas têm em comum a história e a memória do Museu, com uma série de começos, recomeços e reconstruções. E isso tudo faz parte de preservar a história, a ciência e a educação e isso é fundamental”, diretora da APG, Luana Bulcão.
“Com seus 203 anos, o Museu Nacional traz toda a história do nosso país e da cidade do Rio de Janeiro, permanecendo vivo e atuante com suas produções científicas em história natural e antropologia. Foi bem importante ver através da arte outros olhos perpassando pela nossa instituição, dentro e fora dela. Agradeço a todos que se inscreveram e votaram e fiquei emocionada ao ver esses trabalhos apresentando a realidade e a resistência do Museu”, chefe do Núcleo de Comunicação e Eventos do Museu Nacional/UFRJ, Gabriela Evangelista.
“Se o objetivo era resgatar a memória, a história, a ciência e tudo o que representa o Museu, tenho certeza que cumprimos muito bem”, diretora da APG, Lissandra Amorim.
“As borboletas do Museu ajudam a ecoar que o Museu Nacional vive. E que viva muitos anos mais”, diretora da APG, Kamilla Medeiros.
“Agradecemos a todos pelo apoio a esses trabalhos fantásticos e parceria na organização do concurso. O concurso foi um grande sucesso e todos ganham com a divulgação do Museu Nacional”, diretor da APG, Daniel Bressan.
Resultado
As comissões avaliadoras foram formadas por especialistas de cada área, incluindo professores universitários e pós-graduandos. Além da comissão julgadora, o concurso artístico-cultural contou com júri popular e o resultado você pode ver a seguir:
Desenho, gravura, ilustração ou pintura
Pela avaliação da comissão julgadora, em 1º lugar ficou o trabalho de Miguel Guti “Ancestralidade entre Abutres”, em 2º lugar ficou Giselle Lazera com “Hipocampo”, e em 3º lugar ficou Jardim Fernanda com “Museu da Espera”:
Com menções honrosas estão os trabalhos “A Lagarta”, de Mareana, e “caminhos-mosaicos_e_dOBRAs_do_tempo” do artista PmaSenra. No júri popular, o trabalho vencedor é o “Sem Embalagens” de Izbll:
Fotografia
Na avaliação da comissão julgadora, em 1º lugar ficou “Memória Queimada“, de Erika Carvalho Nogueira. O 2º colocado foi “Borboletas na Memória”, de Youri Souza Marques e Pedro Henrique Pereira Gonçalves. Já em 3º ficou “Posicionando Corpos, Fazendo Pessoas” de Rosa Vieira:
As fotografias “O Lamento de Pedro II”, de Júlia Pico, e “Jardim Interno”, de Felipe Abrahão Monteiro, receberam menções honrosas. E no júri popular venceu “Um Museu Feito de Gente” do coletivo Urucuriá:
Expressões textuais
Você pode acessar todos os textos inscritos no site Museu em Nós. Leia a seguir o início do texto de Estrela, que ficou em 1º lugar na avaliação da comissão julgadora:
“Fragmentos
Eles vieram do espaço longínquo, corpos cósmicos desintegrando-se no embate com colossais campos gravitacionais e magnéticos. Caídos a Terra, foram levados aos museus para nossos estudos e maravilhamento: na dureza de sua composição e da áspera beleza, segredos preciosos a desafiar nossa conhecimento e imaginação. Foi assim com o meteorito do Bendegó que a menina descobriu encantada no Museu da Quinta da Boa Vista. Ela já tinha visto nas páginas de um livro de histórias da terra e do céu e onde havia aprendido a gostar de ciência, enquanto deslizava sonhadoramente nos anéis de Saturno. (…)”
Em 2º lugar ficou “Museu Nacional” de Joyce Nascimento e em 3º lugar ficou “Era Dia de Passeio” de Giu Cabral. Receberam menções honrosas “Preserva Meu Sonho, Museu Nacional”, de Bruno Castro, e “O Vírus do Céu”, de Laura Miele. No júri popular ganhou “O Que Fica” de Karoliny Flor de Medeiros.
Agradecemos imensamente a todos que participaram de alguma forma do concurso artístico-cultural “Museu em Nós: Pontes e (des)dOBRAmentos” com esse resultado tão bonito, emocionante e inspirador.
Assista à emocionante transmissão dos resultados: