‘O que você sonha para o Museu Nacional/UFRJ?’ na Quinta da Boa Vista
Com a pergunta “O que você sonha para o Museu Nacional/UFRJ?” a exposição apresenta obras artísticas distribuídas em painéis que expressam as expectativas da sociedade com o nosso futuro. E esses sonhos são muito bonitos e inspiradores. Trata-se do resultado de uma ação cultural realizada por meio da parceria com o Goethe-Institut Rio, onde foi lançada nas redes sociais e na imprensa, meses atrás, uma convocação para que o público enviasse suas expressões artísticas. Essa troca de experiências e ideias seguiram três eixos temáticos: “A importância da ciência em nossas vidas”, “O que nos une e o que nos diferencia socialmente” e “Nossa geodiversidade e biodiversidade”. Ela está aberta ao público das 7h às 18h, na Quinta da Boa Vista, nos tapumes das obras do Museu Nacional/UFRJ. Além da exposição física, tem uma mostra virtual disponível no site do Goethe. Acesse.
I Simpósio Brasileiro de Arqueobotânica
Programe-se para participar do “I Simpósio Brasileiro de Arqueobotânica”, que será realizado entre os dias 24 e 26 de maio, com atividades ocorrendo ao longo dos dias inteiros. Ele busca ser um fórum de debates para as conquistas da Arqueobotânica no Brasil nas últimas duas décadas. O objetivo é congregar profissionais e estudantes que estejam atuando ou tenham interesse em qualquer ramo da arqueobotânica no contexto brasileiro para discutir temas centrados em torno das seguintes linhas temáticas: Paisagem; dieta e produção de alimentos; quantificação, identificação e interpretação de dados em Arqueobotânica; divulgação científica e extensão; dentre outros. Será totalmente online, com transmissão pelo Youtube. As inscrições para ouvintes estarão abertas até o primeiro dia do evento. Mais informações: https://museunacional.ufrj.br/sba/
Exposição virtual ‘Os Primeiros Brasileiros’
Concebida pelo antropólogo João Pacheco de Oliveira (MN/UFRJ) em estreita parceria com a Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), a mostra é composta por painéis históricos, músicas, filmes e fotografias. Essa edição virtual é apresentada pelo Projeto Museu Nacional Vive, e inclui um Guia Didático para apoiar os educadores nas visitas virtuais com seus alunos. Visite agora e indique aos amigos. https://osprimeirosbrasileiros.mn.ufrj.br/pt/
O Harpia indica também
‘Movimento Armorial – 50 anos’ no CCBB
A exposição celebra o cinquentenário do movimento liderado pelo dramaturgo, professor, pintor, músico e escritor Ariano Suassuna (1927-2014), que propunha a união das raízes nordestinas com a cultura erudita. Tendo como fio condutor a estética Armorial, presente na identidade visual da mostra, com o multicolorido de festas populares, como o maracatu e o reisado e o mundo em preto e branco das xilogravuras do cordel, o projeto tem caráter multicultural e promove a convivência das artes plásticas com palestras literárias e encontros musicais, recriando a atmosfera efervescente que marcou as origens do movimento. Curadoria de Denise Mattar e Ana Mae Barbosa. Até 27 de junho, segundas das 9h às 21h; terças fechado; de quarta a sábado das 9h às 21h e domingo das 9h às 20h. Entrada gratuita mediante retirada de ingressos virtualmente. Acesse.
Crônicas Cariocas no MAR
Que histórias ainda vale a pena contar? Como seguir diante de tantas narrativas sobre o fim? A vida que se tornou, cada dia mais, uma dádiva ainda nos restituirá a alegria, a esperança? Foram essas e outras tantas indagações que nos fizeram construir Crônicas Cariocas, exposição que escuta a cidade do Rio de Janeiro em seus balbucios, no encontro das calçadas, no canto dos pregoeiros, nas relações com a vizinhança, na esperança de abrir as janelas e ver que ainda vale o sorriso, que a lágrima será partilhada, que em qualquer sinal haverá alguém se lançando em malabarismos bem mais complexos do que o equilibrar das bolas e claves. Aqui, escutamos o Rio das avós, daquelas que melhor sabem contar histórias e, em cada uma, um ensinamento sobre a vida, o nascimento e a morte. O Rio das encruzilhadas e seus deuses pagãos, das ciganas, dos malandros, das festas de louvor e sincretismo.Queremos ouvir o Rio dos trens, em vagões onde sempre cabem poetas. De outro modo, acompanhar as crianças, os erês, em busca da alegria. Denunciar o desaparecimento das linhas de ônibus que nos levavam ao trabalho e ao lazer. Cortar a cidade partida e expor suas cicatrizes, aquela da injustiça e do abandono. Narrar o Rio que se ornamenta e faz cara de rica que finge não ver os subúrbios e periferias. Vamos contar uma cidade que à noite se encanta, se ilude e dança nas gafieiras, te convidando a rodar nas searas do desejo para além de toda adversidade. Essa mesma, essa cidade que se solidariza e se orgulha em ver a vitória dos que atravessaram o fim do mundo. No Museu de Arte do Rio (MAR), até 31 de julho, de quinta-feira a domingo, das 11h às 18h (entrada até as 17h15). Inteira: R$ 20. Venda de ingresso na bilheteria e/ou totens: das 10h30 às 17h. Saiba mais.