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7 Dicas de entretenimento do nosso corpo social

Sabe aquelas recomendações de entretenimento que sempre trocamos no nosso convívio presencial? O Harpia agora traz a seção Recomendo, para nos aproximar ainda mais. Nesta edição, passeios em praças, parques e bairros pelo estado do Rio de Janeiro, livro, filme e também músicas com a temática indígena em diferentes ritmos. No final da matéria, veja como deixar a sua recomendação especial também para os próximos meses. Recebemos essa sugestão na Pesquisa de Satisfação e adoramos! Confira e aproveite:

ELIANE FRENKEL RECOMENDA: passeio ao Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos e Restaurante Flor do Céu

A minha dica é aproveitar o que o Rio de Janeiro tem de melhor: seus parques e paisagens! Um que é um pouco escondido e foi uma maravilhosa surpresa foi o Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, com entrada e estacionamento gratuitos. Localizado no Leblon, em uma área de preservação ambiental com 39,55 hectares, é possível se avistar, dos decks de madeira, alguns dos mais importantes cartões-postais da cidade: a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Jardim Botânico, o Corcovado e as praias do Leblon e de Ipanema. Nas trilhas do parque é possível observar espécies botânicas, além de animais como esquilos e diversas espécies de pássaros. No pequeno lago do parque lindas vitórias-régias dão um toque especial ao ambiente. O parque dispõe de quatro mirantes que oferecem uma visão privilegiada da cidade. Continuando o passeio por ali, temos o restaurante “Flor do Céu”, localizado na comunidade da Chácara do Céu. Com uma vista deslumbrante e uma gastronomia saborosa, o restaurante busca contribuir com o desenvolvimento econômico da comunidade da Chácara do Céu e de seus moradores. Grande parte da equipe foi formada e reside na comunidade. Vale à pena conferir! Para mais informações e reservas (imprescindível) acesse:  https://www.flordoceu.com/.

Eliane Frenkel e a vista espetacular do lugar
Eliane Frenkel do Núcleo de Comunicação e Eventos
JULIANA SAYÃO RECOMENDA: concerto Candlelight Open Air

Recentemente tive o prazer de assistir a uma das apresentações do concerto Candlelight Open Air. São apresentações de temas musicais conhecidos, executados por grupos de música clássica em ambientes selecionados, com iluminação por velas. Para entrar no local das apresentações é necessário mostrar o certificado de vacinação contra COVID-19, é necessário usar máscara e como o número de ingressos é reduzido, as cadeiras se distribuem em grupos familiares, proporcionando um ambiente seguro. Assisti ao “Tributo ao Queen” no Solar Real em Santa Tereza, além de uma casa histórica belíssima, a decoração com velas e a vista do Rio de Janeiro criaram uma atmosfera especial, para se escutar as músicas da banda inglesa lindamente executadas pelo quarteto de cordas Ornamentus. Além do Solar Real, esse evento acontece também na Fundação Planetário da Gávea e no recém restaurado Centro Cultural Veneza, com apresentações programadas até dezembro de 2021. No programa estão “Clássicos do Rock”, “Coldplay, Ed Sheeran e os Maiores Hits”, “Os Melhores Musicais”, “Ray Charles e Frank Sinatra”, “Trilhas Sonoras de Filmes” entre outros. A garotada também é bem-vinda, as apresentações “O Melhor de Anime” e “Trilhas Sonoras Mágicas” incluem músicas dos mais populares Animes e dos desenhos infantis clássicos da Disney. Para saber sobre as datas, locais e ingressos basta acessar https://feverup.com/rio-de-janeiro/candlelight.

Paleontóloga Juliana Sayão e coordenadora-adjunta do projeto Paleoantar
Paleontóloga Juliana Sayão e coordenadora-adjunta do projeto Paleoantar
MARCELO RIBEIRO DE BRITTO RECOMENDA: passeio à praça Hans Klussmann

Uma dica que acho interessante e bem acessível é a visita a espaços públicos da cidade. Uma singela atração, talvez pouco conhecida, é a praça Hans Klussmann, mais conhecida como “praça dos bichinhos”, na Tijuca. Ela fica relativamente próxima ao Museu Nacional/UFRJ, e com alguma disposição, pode-se ir a pé. Fica no final da rua Saboia Lima, junto a uma propriedade da CEDAE (acesso restrito) e adjacente ao rio Trapicheiros, cuja nascente fica na referida propriedade. A praça conta com diversas esculturas/brinquedos que fazem referência à fauna, tanto atual como extinta, e personagens folclóricos e da literatura, além de uma pequena pirâmide, entre outros itens. As esculturas de argamassa e ferro foram oferecidas pelo Prof. Paulo de Tarso Carvalho, formam um conjunto de arte Naif reconhecido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico da Cidade do Rio de Janeiro. É um passeio interessante e despretensioso que vale conhecer, especialmente para as crianças. Depois do passeio, você pode voltar para casa e assistir a alguma série, como o anime “Cowboy Bebop”, mas essa dica fica para uma próxima. Saudações!

Marcelo Ribeiro de Britto é professor do Departamento de Vertebrados. A foto da praça é de Jaqueline Costa.
Marcelo Ribeiro de Britto é professor do Departamento de Vertebrados. A foto da praça é de Jaqueline Costa.
MARIÂNGELA MENEZES RECOMENDA: livro e filme

Em tempos normais, sou bastante eclética em termos de leitura. Além de Drummond (um dos meus musos), leio Veríssimo, Saramago, Machado… Gosto de filmes documentários e de ficção. Então, aí vai uma dica de uma ótima leitura pesada de ficção: “Fatherland” de Robert Harris (edição 2006). Já em tempos anormais, de pandemia, estou apelando para documentários e filmes leves. Recomendo uma comédia espanhola interessante para desopilar o fígado: “Toc Toc” (ano 2017), disponível na Netflix.

Mariângela Menezes professora do Departamento de Botânica
Mariângela Menezes é professora do Departamento de Botânica
PAULO VICTOR  GITSIN RECOMENDA: passeio à Ilha de Paquetá

A minha sugestão de passeio é a Ilha de Paquetá. É um bairro do Rio que tenho uma relação muito especial, pois minha família paterna é toda paquetaense e meu pai, inclusive, mora lá. A experiência completa começa na barca e no ritual de desaceleração que representa a viagem. Chegando à ilha, as opções são muitas: andar de bicicleta, dar a volta na Ilha em uma charrete elétrica ou em um ecotáxi ou, ainda, fazer uma agradável caminhada. Não deixe de visitar a Maria Gorda, o Cemitério dos Pássaros, o Parque Darke de Mattos (e seu lindo mirante), a Ponte da Saudade, a Pedra dos Namorados e a Pedra da Moreninha. Pare para almoçar um peixe frito e um delicioso pastelzinho de siri. Se não estiver com pressa, alugue um pedalinho na Praia José Bonifácio e volte somente depois de ver um incrível pôr do sol. Como diz a canção: “Esquece por um momento os seus cuidados… E passa o teu domingo em Paquetá!”

Paulo Victor Gitsin da Seção de Museologia (SEMU)
Paulo Victor Gitsin da Seção de Museologia (SEMU)
RENATO COSTA RECOMENDA: músicas com a temática indígena em diferentes ritmos

Que tal uma  dica para quem quer sair da caixinha e curtir um som? Rock, reggae ou rap, tradições nacionais e lutas, tudo cantado em português ou idiomas indígenas.  Basta procurar nas plataformas e curtir a banda Arandu Arakuaa, de Brasília, que mescla o rock à música indígena e regional brasileira, com letras em Tupi, Xerente e Xavante. Outra dica vem do Xingu: Sonissini Mavutsini apresenta uma fusão do reggae tradicional com os ritmos indígenas, liderada por Lappa, índio da etnia Yawalapiti, o grupo apresenta músicas nas línguas Tupi e Karibe. Se você curte um rap a pedida pode ser  Brô MC’s que mistura o rap norte-americano com letras em guarani. As composições relatam os problemas enfrentados pelos Guarani Kaiowá. Na mesma pegada vem Kunumi MC, da aldeia Krukutu, em São Paulo, que usa o rap para reivindicar os direitos indígenas. Agora é só apertar o play e curtir sem moderação.

 Renato Costa do Núcleo de Comunicação e Eventos

Renato Costa do Núcleo de Comunicação e Eventos
VANESSA LIMA RECOMENDA: Uaná Etê Jardim Ecológico

Em tempos de pandemia, onde temos que manter o distanciamento, locais ao ar livre são os mais indicados para renovar as energias, explorar e se reconectar. Minha dica vai para o Uaná Etê Jardim Ecológico. Rodeado pela Mata Atlântica, o jardim fica no interior do Rio de Janeiro, na pequena Sacra Família, pertinho de Vassouras e Miguel Pereira. Com seus 135 mil metros quadrados, o jardim foi pensado em uma espiral ascendente, cheio de mirantes, intervenções interativas e obras de arte, unindo música e natureza em paisagens arrebatadoras. Durante o percurso, você caminha por mais de 20 pontos em que podemos parar, interagir e apreciar toda natureza do lugar.

Vanessa Lima do Núcleo de Atendimento ao Público (NAP)
Vanessa Lima do Núcleo de Atendimento ao Público (NAP)

 

Você também tem uma recomendação de entretenimento? Os servidores técnicos, docentes, estudantes e trabalhadores terceirizados do Museu Nacional/UFRJ podem nos enviar por e-mail, informando seu vínculo com a instituição. Recebemos a sugestão para a criação desta seção pela Pesquisa de Satisfação do Harpia. Como é anônima, não temos como saber quem foi e dar os créditos, que seriam super merecidos. Sugerimos que ideias assim sejam dadas diretamente pelo imprensa@mn.ufrj.br

 

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